quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

sem título.

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"Hoje estou fraca e não vejo porque linhas escrevo. Não vejo a luz, não vejo o céu, não vejo a cor, não vejo a chuva, não vejo o sol. Um som ensurdecedor percorre a sala de canto a canto e ecoa. A chuva está revoltada e consigo sentir essa fúria bem dentro de mim. Parece estar a enlouquecer..."
Está escuro e não há luz no local. Dentro da sala está uma jovem sentada com uma folha, um lápis e com a sua inspiração. Não está bem. Tem uma expressão apaixonadamente triste. (Não é que goste de ver a tristeza das pessoas mas esta pequena rapariga transborda brilho em tudo, até na sua própria tristeza). Voltando ao local, a doce rapariga levanta-se e sai.Volta.Não consegue sair.Falta-lhe coragem para abandonar todo o seu próprio mundo e enfrentar uma nova etapa...
"Não consigo deixar tudo isto, partir e deixar-te só. és tudo o que sempre tive, mais nada. E eu amo-te"
Ela vai largar tudo,sei que sim. Por enquanto fica onde sempre esteve...O seu lugar é aqui nesta sala escura com uma porta sempre disponível para ser aberta. Quando fôr aberta será de novo fehada e nunca mais se abrirá. E aí estará em contacto com todo mundo, este terrível mundo.

(texto antigo)

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