Por vezes gostava que fugíssemos. Fugíssemos de todos menos
de nós. Fugíssemos de tudo menos do carinho; o nosso carinho. Sorrateiramente
agarrar tua mão e contemplá-la, aproximar-me de ti roçando o meu nariz na tua
cara. Aproximar meus lábios dos teus e num milésimo de segundo esquecer o que
me rodeia, o tempo; esquecer o tempo e fixar-me na tua respiração que vai
aumentando aos poucos e poucos. Roubo-te um beijo. Tudo pára; as folhas que voam
com a força do vento, as nuvens que caminham em direcção ao sol, o meu coração
que teima em amar-te… Quero perder-me na tua beleza. Quero perder-me em ti da
maneira mais amorosa e carinhosa; quero que me aqueças pois está frio,
envolve-me nos teus braços e diz que sou tudo de bom para ti. Não seremos nem
eu nem tu, seremos dois seres imperfeitos formando a perfeição.
Encosta os teus
lábios ao meu ouvido e diz que me amas…
E aí ficarei para sempre. Sempre.
Obrigado! É bom saber que o que escrevemos é apreciado. Gostava que te perdesses sempre...na minhas palavras...
ResponderEliminarUm beijinho
António
que lindo *o*
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